Ecotoxicidade 2019-12-26T17:59:48-03:00

ECOTOXICIDADE

Os ensaios de ecotoxicidade são fundamentais para identificar os efeitos e influências dos agentes tóxicos poluentes sobre quaisquer constituintes do ecossistema.

Os organismos mais usados nos ensaios de ecotoxicidade são os microcrustáceos Daphnia magna, Daphina Similus, e a espécie de peixe Danio rerio e Vibrio fischeri .Quanto aos organismos utilizados para a realização dos testes de toxicidade, é interessante utilizar organismos de vários níveis tróficos e desenvolver pesquisas para se chegar no organismo mais sensível.

A amostragem e os ensaios de toxicidade deverão ser executados por laboratório credenciado utilizando-se de métodos ABNT ou, na ausência destes, de métodos normalizados internacionais, em sua última versão (ver tabela 1). Em caso de procedimento não normalizado, deverá ser apresentada a validação do método ao órgão ambiental.

NOP – INEA-008 ⇒ “Segundo Tabela 1: ORGANISMOS-TESTE RECOMENDADOS PARA CONTROLE DA ECOTOXICIDADE AGUDA EM EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS E SANITÁRIOS”

-Organismos teste
Efluentes com:
a) Salinidade ≤ a 0,5‰ ou
b) Condutividade ≤ 1066µS/cm
Peixes (Danio rerio e Pimephales promenales),
Crustáceos (Daphnia spp) e
Bactéria luminescente (Vibrio fischeri).
Efluentes com:
a) Salinidade > a 0,5‰ ou
b) Condutividade > 1066µS/cm
Crustáceos Misideos (Mysidiopsis juniae e Mysidium gracile),
Bactéria luminescente (Vibrio fischeri),
Crustaceos Branchiopoda (Artemia sp).

A combinação de substâncias químicas é muito mais tóxica para os organismos do que as mesmas substâncias aplicadas separadamente. Isto mostra a complexidade do efluente e como a combinação de compostos pode potencializar a toxicidade do efluente. Outras características de efluentes causam preocupações na alteração morfológica que ela pode causar nos peixes.

Legislações Pertinentes:

  • Resolução nº 454 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
  • Resolução nº 357 do CONAMA, de 17 de março de 2005 (complementada e alterada pela Resolução CONAMA nº 430/2011 )
  • Portaria Normativa nº 84, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
  • NOP – INEA-008 – Critérios e Padrões para Controle da Ecotoxicidade Aguda em Efluentes Líquidos, aprovada pela resolução CONEMA Nº86
  • ABNT NBR 12713: 2016. Ecotoxicologia Aquática – Toxicidade aguda: método de ensaio com microcrustáceo Daphnia spp.
  • ABNT NBR 15088: 2016. Ecotoxicologia Aquática – Toxicidade aguda: método de ensaio com peixes.
  • ABNT NBR 15308: 2017. Ecotoxicologia Aquática – Toxicidade aguda: método de ensaio com misídeos (Crustacea).
  • ABNT. NBR 15411-3: 2012. Ecotoxicologia Aquática – Determinação do efeito inibitório de
    amostras aquosas sobre a emissão da bioluminescência de Vibrio fischeri (ensaio de bactéria luminescente) Parte 3: Método utilizando bactérias liofilizadas.
  • ABNT NBR 16456:2016. Ecotoxicologia aquática – Método de ensaio de curta duração com embriões de bivalves (Mollusca – Bivalvae).
  • ABNT NBR 16530:2016. Ecotoxicologia aquática – Toxicidade aguda – Método de ensaio com Artemia sp (Crustacea, Brachiopoda)
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